Criação da 12ª Reserva Natural urbana de Curitiba- A RPPNM AIRUMÃ
Dia: 21/3/13 - Hora: 18:35:26
Bruno Pessuti prestigia criação da 12ª Reserva Natural urbana de Curitiba
O vereador Bruno Pessuti (PSC) participou nesta quinta-feira (21) da cerimônia de inauguração da Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM) Airumã, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Esta é a 12ª reserva municipal criada desde 2006, quando foi instituída a lei que incentiva a existência de RPPNMs visando a proteção da biodiversidade em propriedades com mais de 70% da área coberta por vegetação nativa.Bruno elogiou a iniciativa da proprietária da RPPNM e disse estar muito satisfeito em acompanhar a concretização de um sonho. “Esse sonho não é só dela, é de toda uma cidade que pensa na preservação da natureza. É dessa forma que queremos desenvolver o meio ambiente: cada vez mais liberando novas áreas para preservação ambiental, pois são um benefício para a coletividade da Curitiba do futuro”, destacou.
Hoje Curitiba possui em torno de 18% de mata nativa, sendo que apenas 3% são áreas públicas. Os outros 15% estão nas mãos de proprietários particulares. Segundo a proprietária da RPPNM Airumã, Terezinha Vareschi, que também é presidente da Associação dos Protetores de Áreas Verdes de Curitiba e Região Metropolitana (APAVE), atualmente existem cerca de 700 propriedades na cidade que podem se tornar RPPNMs.
O advogado ex-presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB-PR, Alessandro Panasolo, também esteve presente ao evento e demonstrou sua satisfação em fazer parte da história do local. “Nosso papel é apoiar as pessoas e instituições que realmente possam fazer a diferença para a sociedade. E isso aconteceu aqui, é muito gratificante”, comentou.
Ainda participaram da solenidade o prefeito Gustavo Fruet e o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima; que ressaltaram a importância da criação da Comissão do Meio Ambiente na Câmara, da qual Bruno Pessuti é o presidente.
AIRUMÃ – Airumã significa “estrela da manhã” e a reserva batizada com este nome possui 36 mil metros quadrados de floresta preservada, nas proximidades do Parque Tingui. Nela estão os últimos remanescentes de floresta de araucária que formam um corredor de biodiversidade com o Parque.
No espaço serão desenvolvidas atividades de educação ambiental, ecoturismo, criação de abelhas nativas sem ferrão para produção de mel medicinal, produção de mudas de espécies nativas e incentivo à pesquisa cientifica.
Agência Ehcom
Comentários
Postar um comentário