Vídeos na Reserva Airumã
Portal Ambiente-se Vídeo Publicado em 13 de nov de 2015
Reserva Particular do Patrimônio Nacional Airumã é localizada em Curitiba e é conhecida como uma das responsáveis por manter os remanescentes de matas com araucárias no estado.
- Vídeo realizado em fevereiro de 2015 na RPPNM Airumã pela equipe da Jornalismo da Rede Católica da Igreja - TV Evangelizar
- Vídeo Bacia do Rio Barigui e um pinheiro centenário na Reserva Airumã em 04/04/2015 https://www.youtube.com/watch?v=XO34LHRixXg
- Vídeo: http://cacadores.parana-online.com.br/santa-felicidade/guardia-da-floresta/
- Agosto de 2015
Parte da floresta nativa com araucária que existe em Curitiba tem a garantia de ficar protegida e preservada para sempre. Isso acontece porque 15 propriedades particulares da capital se transformaram nos últimos anos em Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal (RPPNM), somando 120 mil metros quadrados de floresta preservada, além de 100 áreas públicas.
A expectativa é que o número cresça ainda mais, já que foram identificadas 900 propriedades com vegetação nativa que são particulares e entre elas várias têm potencial para se tornar reservas. É por isto que Terezinha Vareschi luta há anos. A mobilização resultou na Associação dos Protetores de Áreas Verdes de Curitiba e Região Metropolitana (Apave) e em melhorias na lei municipal, que deve estimular ainda mais os proprietários dos terrenos.
O envolvimento de Terezinha começou da resistência ao assédio de construtoras para a venda do terreno onde mora há mais de 30 anos, em Santa Felicidade. “Não venderia por nada nesse mundo. É um acordo meu com a floresta”, diz ela, que é empreendedora social e sempre teve vontade de morar junto à natureza.
Hoje ela preside a associação, que tem o objetivo de manter o diálogo entre todos os envolvidos na questão, como proprietários, construtoras e o poder público, e mantém sua própria RPPNM, a Reserva Airumã, inaugurada em 2012. “Só o fato das florestas estarem em pé é um benefício, além dos benefícios pro ar, no conforto térmico e tantos outros”, defende.
Nova lei
No começo do ano a nova lei que trata sobre as RPPNMs tornou ainda mais atrativa a criação de uma reserva em Curitiba, primeira cidade a incluir o assunto na legislação. Com a mudança, proprietário passou a ter a concessão do potencial construtivo renovada a cada 15 anos – o que antes acontecia apenas uma vez. Além disso, é concedida a isenção total do IPTU e é permitido realizar na área atividades de ecoturismo, educação ambiental, pesquisas científicas e terapêuticas.
“A contrapartida não funcionava corretamente antes. Agora os proprietários precisam saber disso, que está funcionando”, destaca a presidente da Apave, que tem uma resposta positiva pra quem pensa que 15 áreas é pouco. “Até pouco tempo tínhamos só três reservas”. Desde a mudança da lei, novos proprietários se manifestaram em busca de informações e em breve novas reservas serão criadas. Uma delas é a da mãe de Terezinha, que mora ao lado da unidade Airumã.
Serviço:
Secretaria do Meio Ambiente
Telefone: 3350-9216
Telefone: 3350-9216
Associação dos Protetores de Áreas Verdes de Curitiba e Região Metropolitana – Apave
Site: www.apavecuritiba.blogspot.com.br
Facebook: www.facebook.com/apavectba
Site: www.apavecuritiba.blogspot.com.br
Facebook: www.facebook.com/apavectba
Condomínio da Biodiversidade – ConBio
Site: http://condominiobiodiversidade.org.br/
Telefone: 3094-4602
Site: http://condominiobiodiversidade.org.br/
Telefone: 3094-4602
- Vídeo:http://www.oeco.org.br/videos/26571-e-cons-iii-papagaio-do-pantanal-e-araucarias-em-curitiba/
- Outubro de 2012
Terezinha Vareschi, da Associação dos Protetores de Matas Nativas de Curitiba, no Paraná, é exemplo de uma empreendedora da conservação de áreas naturais em ambientes urbanos.
Curitiba é tida como uma cidade verde, por ter ainda 18% de seu território de mata nativa. No entanto, a expansão imobiliária começou a ameaçar as florestas remanescentes de araucárias do bioma Mata Atlântica. Enquanto apenas 3% das áreas verdes na capital do Paraná são públicas, os outros 15% está nas mãos de proprietários particulares.
“Estes proprietários estão sendo muito assediados pelas grandes incorporadoras para venderem as suas áreas para construção de condomínios de luxo. Nos próximos 10 anos, se não fizermos nada, vamos ter uma grande perda de biodiversidade na cidade”, discutiu Vareschi.
Em 2006, a Prefeitura de Curitiba instituiu a lei de RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) do município, que oferece, em contrapartida, benefícios para o proprietário que preservar a sua área. Contudo, diz Vareschi, a nova lei só levou a criação de 3 novas áreas de proteção, até 2011, quando existe potencial para 800 áreas. “Começamos a nos unir e criamos um grupo de trabalho pela preservação da mata nativa de Curitiba. Cerca de 80% da população brasileira vive em áreas urbanas e não se tem política pública para a proteção de remanescentes florestais que ainda existem em vários cidades”, afirmou.
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