A araucária existe no Sul do Brasil há 280 milhões de anos, mas chegou ao século XXI ameaçada de extinção


Sul faz projeto para salvar floresta pré-histórica com risco de extinção

É do Sul uma iniciativa para tentar salvar uma floresta pré-histórica que corre o risco de desaparecer.
Pinheiros solitários em meio aos campos são sobreviventes da ação do homem. A araucária existe no Sul do Brasil há 280 milhões de anos, mas chegou ao século XXI ameaçada de extinção. As florestas se transformaram em lavouras ou foram devastadas para a exploração da madeira. Agora, técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente tentam mudar esta realidade.
“Nós pretendemos em três anos jogar no solo, entre mudas e sementes, dez milhões de mudas e com isso tirá-las da extinção para que os proprietários rurais possam explorá-las e manejá-las adequadamente”, diz o engenheiro florestal Roberto Ferron.
Na natureza, a principal responsável por espalhar as sementes de araucárias é uma ave típica do Sul, a gralha. Foi no trabalho dela que engenheiros florestais se inspiraram para iniciar o reflorestamento de árvores. O pinhão também vai cair do céu, mas desta vez com a ajuda de um avião.
A carga é colocada em um compartimento especial. Assim como a gralha deixa cair o pinhão ao tentar transportar o alimento, o avião vai lançar as sementes no ar. A diferença é a quantidade.
“A gralha, pelo que eu sei, leva um pinhão de cada vez. Nós vamos levar 400 a 500 quilos de pinhão”, conta o piloto Mario Augusto Capacchi.
Na primeira etapa do projeto, que começou nesta segunda-feira (9), 220 mil pinhões foram jogados sobre 40 hectares. Durante dois anos, estudantes da Universidade Federal de Santa Maria vão acompanhar o crescimento dos novos pinheiros. A expectativa é boa para esta espécie nativa que existe desde antes os dinossauros. 20 mil mudas deverão nascer no local nos próximos anos.
“Nós precisamos perpetuá-la, para deixar também para os nossos filhos um legado de que esta espécie tão valiosa para nós continue entre nós”, aposta um homem. (Fonte: G1)
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